Em crédito, não basta saber emprestar: é preciso proteger a operação do início ao fim. E, para isso, três instrumentos fazem toda a diferença: CCB, garantias e Conta Escrow. Quando bem aplicados, eles podem ser o divisor de águas entre uma transação lucrativa e um prejuízo difícil de recuperar.
CCB – Cédula de Crédito Bancário
A CCB é o título de crédito que formaliza a relação entre credor e devedor. No documento, ficam definidos valor, prazos, juros e todas as condições da operação.
Hoje, esse processo já pode acontecer de ponta a ponta no ambiente digital, com emissão e assinatura eletrônica com validade jurídica, eliminando cartórios e papelada.
Por que é importante?
- Dá segurança jurídica à operação
- Facilita a cobrança em caso de inadimplência
- É aceita como título executivo extrajudicial
Garantias: blindando o crédito
A garantia é o “escudo” do crédito. Pode ser um bem físico, como imóveis e veículos (garantias reais), ou um compromisso pessoal, como uma fiança (garantia fidejussória). Integradas ao fluxo de crédito, as garantias são registradas de forma automática, com inclusão imediata de gravames, o que reduz riscos e garante conformidade regulatória.
Conta Escrow: confiança em transações complexas
Em operações complexas ou de alto valor, a Conta Escrow funciona como um cofre neutro: o dinheiro só é liberado quando todas as condições do contrato são cumpridas. É muito utilizada em fusões e aquisições, transações imobiliárias e negociações que envolvem múltiplas partes.
O segredo está em conduzir a Conta Escrow com segurança jurídica e total imparcialidade, de modo a garantir os interesses dos envolvidos.
Por que esses três instrumentos importam?
CCB, garantias e Conta Escrow são pilares de uma operação de crédito sólida, segura e eficiente. Integrados de forma digital, eles transformam o processo em algo ágil, preciso e livre de burocracia, reduzindo riscos e aumentando a confiança em cada transação.